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Eduardo Campos

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Eduardo Henrique Accioly Campos
Eduardo Henrique Accioly Campos
55.° Governador de Pernambuco Bandeira de Pernambuco.svg
Mandato1 de janeiro de 2007
até a atualidade
Antecessor(a)Mendonça Filho
Ministro de Ciência e Tecnologia do Brasil
Mandato23 de janeiro de 2004
até 18 de julho de 2005
Antecessor(a)Roberto Amaral
Sucessor(a)Sérgio Machado Rezende
Deputado federal por  Pernambuco
Mandato-1 de janeiro de 1995
até 31 de dezembro de 1999
-1 de janeiro de 1999
até 31 de dezembro de 2003
-1 de janeiro de 2003
até 31 de dezembro de 2007
Deputado estadual por  Pernambuco
Mandato1 de janeiro de 1991
até 31 de dezembro de 1995
Vida
Nascimento10 de Agosto de1965 (47 anos)
RecifePE
PartidoPSB
ProfissãoEconomista
Eduardo Henrique Accioly Campos (Recife10 de agosto de 1965) é um economista e político brasileiro.
Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.[1] É apontado como possível candidato à presidência da república em 2014.

Índice

  [esconder

[editar]Formação e origem

Formado em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco, é presidente nacional do PSB. É casado com a também economista e auditora do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco Renata Campos e tem quatro filhos. É neto de Miguel Arraes, ex-governador de Pernambuco, e é considerado seu principal herdeiro político. É filho da ex-deputada federal e atual ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes com o escritor Maximiano Campos.

[editar]Início na política

Começou sua trajetória política ainda na universidade, em 1985, como presidente do Diretório Acadêmico da Faculdade de Economia, daUniversidade Federal de Pernambuco. No ano seguinte, tornou-se chefe de gabinete do seu avô, Miguel Arraes. Era o início de sua carreira.
Como chefe de gabinete, em 1987, participou da criação da primeira Secretaria de Ciência e Tecnologia do Nordeste e da FACEPE, em 1987 e1989, respectivamente.
Em 1990, filiou-se ao PSB e conquistou seu primeiro mandato, o de deputado estadual. Na Assembléia Legislativa de Pernambuco, foi líder e um dos mais destacados parlamentares da bancada da oposição. No terceiro governo de Arraes, em 1994, foi seu secretário da Fazenda, criando a vitoriosa campanha Todos com a Nota, que deu grande impulso à cultura e ao futebol do estado e ainda elevou a arrecadação de tributos para níveis jamais alcançados.

[editar]Assembléia Legislativa e Congresso Nacional

Eduardo Campos junto com os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, 6 de março de 2007.
Ganhou o Prêmio Leão do Norte, entregue pela Assembléia Legislativa aos parlamentares mais atuantes. Transformou a Assembléia em uma tribuna para defender os interesses e os direitos da população, principalmente os das pessoas mais humildes.
Eduardo Campos chegou ao Congresso Nacional em 1994, eleito com 133 mil votos, ficando à disposição do governo do estado de Pernambuco a partir de 1995 , para exercer o cargo de secretário do Governo e, a partir de 1996, o de secretário da Fazenda.
Em 1998, foi reeleito para a Câmara Federal como o deputado federal mais votado do estado. Obteve 173.657 votos. Exercendo o terceiro mandato de deputado federal, conquistado em 2002, Eduardo destacou-se no Congresso Nacional como um dos principais articuladores do Governo Lula para a garantia da governabilidade.
Em todos os mandatos de deputado federal recebeu destaque na avaliação do DIAP, mantendo-se na lista dos 100 parlamentares mais influentes do Congresso por três anos consecutivos.
No decorrer de sua vida pública no Congresso Nacional, Eduardo Campos participou de várias CPI's, como a de Roubo de Cargas e a do Futebol Brasileiro (NIKE/CBF). Nesta última, atuou como sub-relator, onde denunciou o tráfico de menores brasileiros para oexterior fato que, inclusive, teve ampla repercussão na imprensanacional e internacional.
Como deputado federal, Eduardo foi ainda presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Natural Brasileiro, criada por sua iniciativa em 13 de junho de 2000. A Frente tem natureza suprapartidária e representa, em toda a história do Brasil, a primeira intervenção do Parlamento Nacional no setor.
Eduardo é também autor de vários projetos de lei. Entre eles, o que prevê um diferencial no FPM para as cidades brasileiras que possuem acervo tombado pelo IPHAN; o do uso dos recursos doFGTS para pagamento de curso superior do trabalhador e seus dependentes; o que tipifica o sequestro relâmpago como crime no código penal; e o da Responsabilidade Social, que exige do Governo a publicação do mapa de exclusão social, afirmando seu compromisso com os mais carentes.

[editar]Ministério da Ciência e Tecnologia

Em 2004, Eduardo Campos assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia.[2] Em sua gestão, o MCT reelaborou o planejamento estratégico, revisou o programa espacial brasileiro e o programa nuclear, atualizando a atuação do órgão de modo assegurar os interesses do país no contexto global.
Como ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos também tomou iniciativas que repercutiram até no plano internacional, como a articulação e aprovação do programa de biossegurança, que permite a utilização de células-tronco embrionárias para fins de pesquisa. Também conseguiu unanimidade no Congresso para aprovar a Lei de Inovação Tecnológica, resultando no marco regulatório entre empresas, universidades e instituições de pesquisa.[3]

[editar]Presidência do Partido Socialista Brasileiro

Eduardo Campos assumiu a presidência nacional do PSB no ano de 2005. A solenidade de posse no cargo foi uma expressiva demonstração de que ele é hoje uma das principais referências dapolítica brasileira. Após seu discurso, Eduardo foi aplaudido de pé pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; o vice-presidente, José Alencar.; seis ministros, os presidentes nacionais de vários partidos e outras lideranças.
No início de 2006, se licenciou da presidência nacional do PSB para concorrer ao governo de Pernambuco, pela Frente Popular. Em 2011, foi reeleito presidente do partido, com mandato até2014. Foi reconduzido ao cargo, por aclamação, e sem concorrentes. [4][5]

[editar]Eleição de 2006

Em 2006 se lançou candidato ao governo do estado de Pernambuco, tendo como coordenadores o ex-deputado estadual José Marcos de Lima, também ex-prefeito de São José do Egito. Mas também contou com apoio de importantes lideranças do interior do estado, como o deputado federal Inocêncio Oliveira e o então prefeito de PetrolinaFernando Bezerra Coelho.
O primeiro turno apresentou um fato curioso: o presidente Lula manifestou apoio para dois O presidente do Brasil reúne-se com os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, 6 de março de 2007.candidatos à sucessão estadual: Eduardo Campos, do PSB, e Humberto Costa, do
Eduardo Campos.
PT. Tal posicionamento foi encarado pelos críticos políticos como uma estratégia dos partidos de esquerda do estado para quebrar a hegemonia do ex-governador Jarbas Vasconcelos, que apoiava a reeleição do candidato pelo PFL Mendonça Filho, governador que assumiu o poder após a renúncia de Jarbas em abril de 2006, que saiu do governo para disputar uma vaga de senador, visando levar as eleições estaduais para o segundo turno.
Eduardo Campos iniciou a campanha eleitoral, de acordo com as pesquisas eleitorais, na terceira colocação. Mas a coligação que apoiava Mendonça Filho, utilizou extensivamente denúncias de corrupção que pesavam sob o candidato Humberto Costa quando ocupou o cargo de ministério da Saúde, nogoverno Lula. Os aliados de Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos acreditavam que os votos dos potenciais eleitores de Humberto poderiam migrar naturalmente para Mendonça. Afirmavam que, mesmo as eleições sendo levadas para um segundo turno, o candidato Eduardo Campos seria um alvo mais fácil para ser atacado na campanha por causa do seu envolvimento, como secretário da Fazenda , nas operações dos precatórios no último governo deMiguel Arraes; o que eles não contavam é que ainda no período eleitoral ele e o governo do avô foram inocentados na justiça., em última instância, sobre o caso.
O segundo turno das eleições estaduais repetiu o clima de adversidade que tinha marcado a campanha de 1998. Dessa vez estavam em campos opostos o candidato de Jarbas VasconcelosMendonça Filho, e o neto e herdeiro político do ex-governador Miguel Arraes, Eduardo Campos. Os aliados de Mendonça, como era esperado, utilizaram o caso da venda dos precatórios no governo de Arraes extensivamente nos discursos e propagandas gratuitas na rádio e televisão, da mesma forma como foi utilizado por Jarbas Vasconcelos na sua campanha de 1998 para o governo do estado. A tática não surtiu efeito, e caiu no vazio.
Humberto Costa, que saiu da campanha do primeiro turno na terceira colocação, manifestou logo de imediato apoio a Eduardo Campos. O candidato doPSB conseguiu aglutinar em seu palanque quase todas as forças sociais e partidos opositores de Mendonça Filho e Jarbas Vasconcelos. O governador candidato a reeleição, Mendonça Filho, não conseguiu se eleger e Eduardo Campos foi eleito com mais de 60% dos votos válidos para governador no segundo turno.[6][7]

[editar]Governo de Pernambuco

Lula e Hugo Chávez, visitam o canteiro de obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, acompanhados do governador Eduardo Campos.
Eduardo tomou posse como governador dia 1º de janeiro de 2007, tendo como vice o ex-prefeito de Caruaru e empresário do setor de transportes João Lyra Neto. A cerimônia de posse foi marcada pela presença de várias lideranças populares, inclusive camponeses, repetindo, para muitos, o clima que marcou a posse de Miguel Arraes nos seus dois últimos governos. Nesse mesmo ano, o jornalista carioca Paulo Alonso escreveu o artigo "Eduardo Campos, coragem para mudar", publicado no Diário de Pernambuco, Seção Opinião, em 14/06, e ainda veiculado no Jornal de Brasília e no Jornal do Commercio. O Deputado Sértgio Leite, pela importância do teor da matéria escrita, requereu ao Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Guilherme Uchoa, que o texto fosse transcrito nos Anais da Casa (diário oficial de 19/06).
Logo ao assumir, prometeu implementar projetos com apoio do Governo Federal, objetivando realizar parcerias para realizar obras estruturadoras para o Estado, como a Transnordestina, a Refinaria de Petróleo Abreu e Lima em Suape, a Hemobrás e a recuperação da BR-101.
Na sua gestão, colocou as contas públicas de Pernambuco na internet com o Portal da Transparência do Estado - considerado pela ONG Transparência Brasil o segundo melhor do país entre os vinte e sete estados da federação. Um dos destaques do governo de Eduardo foi a remodelação do serviço desaúde pública com a construção de três novos hospitais e 14 Unidades de UPA's. Entre os projetos de qualificação profissional esteve a implantação de 13 escolas técnicas em todas as regiões do Estado. A redução dos índices de violência também teve grande destaque. Com o Pacto Pela Vida, programa do Plano Estadual de Segurança Pública, o índice de criminalidade (junho/2011) caiu em 27% em todo o Estado, 36% na Região Metropolitana e 40% noRecife.
O estado de Pernambuco cresceu, em seu governo, acima da média nacional (3,5% em 2009) e batido sucessivos recordes de investimento (mais de R$ 2,4 bilhões em 2009, contra média histórica de R$ 600 milhões/ano.[8][9][10][11][12][13] A administração de Eduardo Campos foi reconhecida como uma das mais eficazes do país, premiada pelo Movimento Brasil Competitivo, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público que busca contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, por meio do aumento da competitividade no país.

[editar]Aprovação

Em 2009, Eduardo Campos foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano.[14] Em 2010, alcançou por duas vezes a primeira colocação no Ranking de Governadores estabelecido pelo Instituto Datafolha de Pesquisas, sendo uma dessas com 80% de aprovação entre os pernambucanos (dezembro/2010).[15][16] Em 2011, foi considerado, na pesquisa Ibope/Band (dezembro/2011) como o melhor governador do Brasil e novamente, pela Revista Época, um dos 100 brasileiros mais influentes do ano. [17][18][19]

[editar]Reeleição

Nas eleições de 2010, disputou a reeleição ao governo de Pernambuco e, contando com o apoio do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, obteve a vitória no primeiro turno, com mais de 80% dos votos válidos, derrotando o seu maior adversário político, o senador Jarbas Vasconcelos[20]. Esta foi a maior votação proporcional para governador no Brasil nesta eleição.[21][22][23]

[editar]Trajetória política

[editar]Ver também

Referências

  1.  Época - NOTÍCIAS - Os 100 brasileiros mais influentes de 2009. revistaepoca.globo.com. Página visitada em 20 de Dezembro de 2009.
  2.  (Terra) Eduardo Campos deixa o ministério amanhã
  3.  (Câmara dos Deputados) Campos assume ministério e Casagrande será líder
  4.  (Jornal Nacional) Eduardo Campos é reeleito presidente nacional do PSB
  5.  (R7) Eduardo Campos é reeleito presidente nacional do PSB
  6.  (Terra) Eduardo Campos é eleito governador de PE
  7.  (Estadão) Eduardo Campos se elege novo governador de Pernambuco
  8.  (Invest NE) Indústria de Pernambuco cresce acima da média nacional
  9.  (UFPE) Pernambuco é o estado que mais cresce no Brasil
  10.  (FIEPE) Indústria de Pernambuco cresce acima da média nacional
  11.  (PSB) Pernambuco é o estado que mais cresce no Brasil
  12.  (Pe360graus) Economia de Pernambuco cresce mais do que a do Brasil no primeiro semestre
  13.  (Banco Gerador) Pernambuco cresce acima da média do país
  14.  (Revista Época) Os 100 brasileiros mais influentes de 2009
  15.  (G1) Governador de PE tem melhor avaliação, aponta Datafolha
  16.  (Folha) Eduardo Campos é o governador mais bem avaliado do país, diz Datafolha
  17.  (PSB) Pesquisa aponta Eduardo Campos como o melhor governador do País.
  18.  (Brasil 247) Eduardo Campos é o governador mais bem avaliado do Brasil
  19.  (Brasil 247) Eduardo entre os 100 mais influentes de Época
  20.  (Folha.com) Eduardo Campos é eleito governador em Pernambuco com 82% dos votos
  21.  (Terra) Campos comemora título de governador mais votado do País
  22.  (Terra) Mais votado do País, Eduardo Campos assume 2° mandato em PE
  23.  (Estadão) Eduardo Campos, o governador mais votado do Brasil (82% em PE)
Precedido por
Roberto Amaral
Ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil
2004 — 2005
Sucedido por
Sérgio Machado Rezende
Precedido por
Mendonça Filho
Governador de Pernambuco
2007 — atualidade
Sucedido por



http://www.pe.gov.br/

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